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Espiatório é um bode legal, tão legal que o pobre nunca faz nada, mas é sempre culpado de tudo. ESPIATÓRIO É NOME PRÓPRIO!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Quero ser criança!

Essa propaganda foi muito veiculada já faz alguns meses, porém, nunca tinha visto na integra. Confesso que ouvir a voz do locutor nos últimos segundos e saber que nada mais é que uma propaganda comercial é de certa forma broxante. Mas veio a calhar com o dia de hoje e as duas crianças que observei no ônibus. Conversavam aquele papinho infantil sobre qual carro gostava mais, cor de carro, motos, carros bonitos, carros feios. Conversavam coisas de criança. Na hora deu até uma coceira no ouvido por ficar ouvindo aquela conversa chata, mas eis que então me toquei. São apenas crianças. E a arte de ser criança consiste nisso, em não ter receio de falar. Fala-se pelos cotovelos, fala-se até o que não se deve falar e na hora que não se pode falar. E porque raios perdemos essa incrível habilidade, de não ter vergonha de conversar sobre coisas bobas na frente dos outros?

Talvez, quando minha prima me faz doer os ouvidos de tanto tagarelar, eu devesse ser mais compreensivo e não pedir para ela se calar, pois quero descansar. Porque querendo ou não é bem provável que ela acabe perdendo essa incrível façanha de conversar as coisas mais idiotas nos momentos mais chatos e mesmo assim ser uma ótima pessoa. Confesso que se ela perder esse dom, que tantas outras crianças têm e também vão perder, vou me sentir culpado, pois fui parte fundamental para ela acabar se calando. E quando isso acontecer, nem vou perceber, por que acaba sendo algo tão natural que até nós mesmos não percebemos quando aconteceu. Tenho minhas dúvidas de que isso ocorra quando infelizmente nos chamam de homem ao invés de garoto. Sociedade felá da puta essa. Cala suas crianças involuntariamente e quando percebe-se que tornou-se um velho ranzinza é hipócrita de dizer que falta alegria no mundo. Que fique bem claro, eu, você, ele, todos fazemos parte dessa sociedade chata pra caraio. E viva as crianças e sua estranha mania de serem felizes! Saco!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Yehhhh Baby!!!

Não vou falar nada!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Priscila, a rainha do serrado.

Priscila, que mulher. O grande “q” da questão é que não consigo ver ela com todo aquele estereotipo de gostosona popozuda. A Priscila, ex participante do BBB e futura capa da Playboy (fotos já correm pela internet) tem sim uma leve silhueta que agrada os fanáticos por, digamos, gordinhas. Sou um grande apreciador das mulheres do meu Brasil, porém, dispenso um corpo esquelético e malhado e dou lugar a mulher natural por si só. Não que a Priscila seja o perfil que eu goste, mas no fundo, prestando bastante atenção, aquelas coxas roliças são muito mais do que simples academia, existe uma genética boa naquele corpo.
O engraçado é que passe o tempo que for as mulheres não percebem que cada vez mais, nós homens, preferimos as normais, ao invés das criadas em cativeiro (algumas levam vida de gado na fase de engorda, se fortalecendo, para no final das contas ir pro “abate”). Mulher tem que ser bonita por natureza e essa natureza não envolve horas cansativas de musculação, estresse diário frente ao espelho ou medo de comer um simples McDonald’s. Mulher de verdade tem que ter aquela estria básica, aquela celulite de leve no bumbum e uma barriguinha pra dar uma boa mordida (claro, tudo isso sem exageros por favor), coloque uma calda de chocolate por cima e você terá a melhor sobremesa que um homem pode provar.
As magrinhas que me desculpem, mas bater osso com osso não dá. É preciso daquela carne bem suculenta e uma magrinha de certa forma é como roer osso, só vai tirar o tutano. Então é preciso ter bom senso e saber administrar e levar uma vida saudável, sem ficar se matando no dia a dia para ter um corpo perfeito. Excesso de perfeição deixa a vida imperfeita, então se alimente bem, fique uns 5 Kg acima do peso, e me procure. Faça um bode véio feliz! (Pé e mão são fundamentais, mas isso, já é uma outra historia)

Coberta é para os fracos.

O frio, coisa boa de mais. Olhando algumas noticias vi que os termômetros em Campo Grande marcavam 5,5ºC, mas a sensação térmica em certas regiões era de 2ºC em pleno meio dia. Acabei me lembrando de uma musica que diz algo como “quando chove todos reclamam, quando faz calor todos reclamam, mas quando está bom ninguém sabe o que fazer”. Isso se chama burrice.
Nunca está bom do jeito que está. Se está calor, querem que esfrie. Se está frio querem que esquente. Isso acontece muito nos relacionamentos, como por exemplo quando um namorado é mongo, bobão, a namorada sempre comenta com as amigas que gostaria que ele fosse um pouco mais “cachorro”, e quando o safado se torna um cachorro a namorada chora pedindo pra ele ser um pouco mais carinhoso. Nas amizades não é diferente. Se um amigo fala muito, você sai de perto porque não agüenta mais ouvir a voz dele. Se é um amigo “mongo” você briga e insiste pra que ele fale mais, converse mais, pois não agüenta ficar perto de uma múmia.
Gratificante é acordar nesse frio, vir trabalhar, sentir aquele vento cortando o rosto e tomar um café bem quente. Não consigo pronunciar : “queria estar em casa, em baixo das cobertas”. Até gostaria, se fossem quatro pés em baixo dela (Não, eu não gostaria de ser um humano de quatro pernas), porém não tenho, então, levanto da cama, agradeço pelo dia de frio recorde, e vou me esquentando do jeito que dá. Pode ser uma forma errada de se viver, sempre se adequando, nunca sendo você mesmo. Mas no fim das contas acabo tirando a conclusão que em tempos modernos não da mais pra saber quem você é de fato, se gosta de frio, de calor, de ser pilantra ou ser bonzinho. Já isso se chama evolução, e é natural, pois sempre se evolui. Pena que do macaco evoluimos pro homem. Rááá

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Toca Raul, no coração.

É por essas e outras que o maluco beleza será eterno. Versatilidade. Quem compõe uma musica tão comovente como essa, não tem espaço para receber criticas. O simbolismo exercido pela mulher na sociedade é peça fundamental para o crescimento pessoal e social. Pessoalmente a musica não tem nada a ver com religião, mas sim, uma homenagem singela para todas as mulheres, porque, cada uma carrega consigo um semblante de pureza e determinação. Vejamos como exemplo nossas mães. São santas e guerreiras do dia a dia, nos deu alimento, educação, amor. Há sim os símbolos religiosos como a virgem Maria, que tem um papel fundamental na humanidade já fazem dois mil anos, mas muito melhor é dar valor através de gestos e homenagens para aquelas que nos acompanham e acompanharam a vida inteira. Nossas mães, avós, tias, madrinhas, amigas e afins. Sejam de qualquer raça, cor, religião e classe, o elixir da vida, o cálice sagrado, o centro do mundo será sempre vocês mulheres. Por isso lembrem-se, “cada um nasceu com sua voz, pra dizer, pra falar, de forma diferente o que todo mundo sente”, não importa o modo, apenas faça uma mulher se sentir uma rainha. Por que todas (até mesmo as que já erraram, e muito) merecem ser tratadas como a jóia rara de nossas vidas. Falo serio!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Porque nunca pensei nisso? 1

Penso, logo, não sei porque faço isso!

O martírio se tornou algo tão normal que é melhor rir para não gargalhar. Ontem presenciei uma cena a qual me remeteu as minhas épocas de primata da caverna. Um coitado (pra mim isso é um coitado), bêbado, chorando, esperneando, cambaleando pelo bar, clamando pelos seios de sua amada (que com certeza já estão nas mãos de outro). O garoto deveria ter lá seus 19 anos e já demonstrava tanto sofrimento no rosto que deu vontade de cuidar daquele pobre rapaz (com um bom tapa na cara). Digo que lembrei dos meus tempos de primata, pois já tive, infelizmente, essa horrenda fase. E atire a primeira pedra quem nunca passou por esse sofrimento, de certa forma humilhante.
Será que sou um gênio e só eu percebo que estamos entrando em um buraco tão fundo, que vai ser difícil sair sem se sujar. Por que raios essa insistente necessidade de namorar, noivar, casar, trepar, sem ao menos... gostar? Podemos sim ver excelentes exemplos de relacionamentos duradouros, abastecidos com doses diárias de amor. Mas nesse exato momento, desse exato assunto, a colega de trabalho que se encontra ao meu lado conversa no celular planejando um flagrante para o namorado da amiga, que supostamente está traindo a coitada. Deprimente. E tudo isso me faz lembrar da minha fase cinematográfica (sim, eu vivia em um filme de sexo, amor e traição) onde adentrei um apartamento, e três casais aproveitavam uma boa garrafa de vinho. Ficaria feliz se minha ex fosse a 7º pessoa lá dentro, mas não, ela era a 6º. ¬¬. Posso dizer que fiz a garrafa voar pelo apartamento assim como infelizmente voltei para casa com o corpo meio dolorido (pela enrabada que acabará de levar).
Não me fazendo de vitima, conto também como quando deixei a hombridade de lado e me juntei a molecada de plantão. Terminei com uma mulher exemplar (para ficar com outra) e ela aos prantos, quando me perguntou se tinha outra mulher na jogada, respondi que não. Mal sabia eu que uma semana depois ela iria me ver de mãos dadas com a “outra” e a cara que ela fez não foi das melhores. Hoje em dia eu nem sei a cara dela, por que ela insiste em não olhar para a minha.
São por essas e outras que hoje eu dou risada, e dou muita risada (risadas altas), quando vejo cenas que mostram quão burros são aqueles que supostamente amam. Porém, antes de meter a cabeça em um relacionamento (nos dois sentidos) pense bem se você prefere fuder ou ser fudido (não no sentido sexual da coisa).

terça-feira, 21 de julho de 2009

Um pequeno passo para o homem, merda nenhuma para a sociedade!

Fiquei comovido. Confesso que meus olhos encheram-se de lagrimas, ao ouvir na noite desta segunda-feira, o som original da celebre frase de Neil Armstrong: "That's one small step for a man, one giant leap for mankind". “Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade” é sem dúvida nenhuma a frase celebre do século passado. Quem conhece e entendi do assunto sabe que a chegada do homem a lua simboliza não apenas a ascensão tecnológica norte americana, mas também, a forma gloriosa como a humanidade deixou seu planeta natal pra desbravar o infinito e imaginário universo que nos cerca.
De certa forma os projetos Mercury, Gemini e Apollo não simbolizam apenas investimentos astronômicos, evolução tecnológica ou soberania norte americana, mas sim, o importante ensinamento de que com força de vontade e determinação, alcançamos nossos objetivos, sempre. Delimitando esse assunto da chegada do homem a lua, tão controverso por sinal, podemos então questionar aquele “salto” citado por Armstrong em 20 de julho de 1969. Afinal, que salto foi esse? Aonde chegamos? Aonde ainda vamos chegar?
O salto que demos foram as constantes guerras irracionais onde homens matam homens simplesmente e puramente por não terem os mesmos ideais sociais ou religiosos? Esse salto pode ter sido também a forma ordinária como deixamos e ainda deixaremos a corrupção reinar bem a baixo dos nossos narizes, elegendo ladrões corruptos e salafrários como nossos governantes. Mas para mim, o grande salto se resume na forma natural como o ser humano adquiriu o pessoal ao invés do coletivo, uma forma mesquinha de se viver onde esquecemos que vivemos em uma sociedade e para prosseguirmos com tal sociedade devemos deixar o individualismo (individualismo esse que leva a guerra e corrupção) e dar lugar ao cooperativismo por assim dizer.
Neil Armstrong juntamente com Buzz Aldrin não apenas caminharam e deram pequenos passos na lua. Deixaram uma mensagem de que aonde existe determinação, tudo funciona. O engraçado é que ontem, não me emocionei por ver o homem pisar na lua. Me emocionei por que desde 1969, nós não chegamos a lugar algum. Com tanta genialidade o homem parece ser o único animal disposto a sempre dar grandes saltos, infelizmente, para trás.


Bobo olho, bobo olho, bobo olho

Bobo olho, bobo olho, bobo olho