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Espiatório é um bode legal, tão legal que o pobre nunca faz nada, mas é sempre culpado de tudo. ESPIATÓRIO É NOME PRÓPRIO!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Penso, logo, não sei porque faço isso!

O martírio se tornou algo tão normal que é melhor rir para não gargalhar. Ontem presenciei uma cena a qual me remeteu as minhas épocas de primata da caverna. Um coitado (pra mim isso é um coitado), bêbado, chorando, esperneando, cambaleando pelo bar, clamando pelos seios de sua amada (que com certeza já estão nas mãos de outro). O garoto deveria ter lá seus 19 anos e já demonstrava tanto sofrimento no rosto que deu vontade de cuidar daquele pobre rapaz (com um bom tapa na cara). Digo que lembrei dos meus tempos de primata, pois já tive, infelizmente, essa horrenda fase. E atire a primeira pedra quem nunca passou por esse sofrimento, de certa forma humilhante.
Será que sou um gênio e só eu percebo que estamos entrando em um buraco tão fundo, que vai ser difícil sair sem se sujar. Por que raios essa insistente necessidade de namorar, noivar, casar, trepar, sem ao menos... gostar? Podemos sim ver excelentes exemplos de relacionamentos duradouros, abastecidos com doses diárias de amor. Mas nesse exato momento, desse exato assunto, a colega de trabalho que se encontra ao meu lado conversa no celular planejando um flagrante para o namorado da amiga, que supostamente está traindo a coitada. Deprimente. E tudo isso me faz lembrar da minha fase cinematográfica (sim, eu vivia em um filme de sexo, amor e traição) onde adentrei um apartamento, e três casais aproveitavam uma boa garrafa de vinho. Ficaria feliz se minha ex fosse a 7º pessoa lá dentro, mas não, ela era a 6º. ¬¬. Posso dizer que fiz a garrafa voar pelo apartamento assim como infelizmente voltei para casa com o corpo meio dolorido (pela enrabada que acabará de levar).
Não me fazendo de vitima, conto também como quando deixei a hombridade de lado e me juntei a molecada de plantão. Terminei com uma mulher exemplar (para ficar com outra) e ela aos prantos, quando me perguntou se tinha outra mulher na jogada, respondi que não. Mal sabia eu que uma semana depois ela iria me ver de mãos dadas com a “outra” e a cara que ela fez não foi das melhores. Hoje em dia eu nem sei a cara dela, por que ela insiste em não olhar para a minha.
São por essas e outras que hoje eu dou risada, e dou muita risada (risadas altas), quando vejo cenas que mostram quão burros são aqueles que supostamente amam. Porém, antes de meter a cabeça em um relacionamento (nos dois sentidos) pense bem se você prefere fuder ou ser fudido (não no sentido sexual da coisa).

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Bobo olho, bobo olho, bobo olho

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